terça-feira, julho 22, 2008

Pedaços soltos 6 - Maio - M

1 comentário:

Anónimo disse...

És uma estrela que dança.
És uma estrela brilhante, num céu negro.
És mesmo a luz na noite,
Quando ninguém à noite descansa.

És símbolo de mudança.
Vestida de preto, de escuro,
vestes de vida a tua trança.
E fazes de mim impuro.

És larga voz no infinito incolor,
quando largas a voz pelo ideal.
Soltas do peito essa tua dor
ao veres o mundo tão irreal.

Não queres negar a natureza,
Nem prender a liberdade.
e não negas nem a fraqueza,
de viver essa eterna puberdade.

Entrei no teu mundo por acaso
mas também porque o queria.
Faz uma visita e vê o que faço...
Na esperança de te ver, um dia.

Pois podemos passar nas mesmas ruas
Sem que por isso nos cruzemos.
Pois podemos olhar as mesmas imagens,
Mas nem por isso nos vemos.
Podemos até acreditar no mesmo Mundo,
Ignorando que no mesmo Mundo vivemos...