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2 comentários:
São vários os pensamentos que me surgem causados por esta imagem. Solidez e intemporalidade são os principais. A ponte é sólida, ja atravessou muito tempo, como se este não se fizesse sentir. Imagino uma ponte antiga e as pessoas que terão atravessado o rio por aquela ponte. Quantas crianças correram sobre ela, quantos idosos lentamente a atravessaram, quantos namorados na ponte namoraram. Esta fotografia é como uma porta pequenita que abre para um sítio imenso. Só se vê uma ponte, mas tudo o que poderá ter acontecido naquela ponte está lá nesta fotografia.
Não sei se a ponte é assim tão antiga. Se for é uma grande resistente, pois está situada numa das zonas que foi bastante afectada pelo terramoto de 1998. A verdade é que ela tem umas correntes a vedá-la de um lado e do outro. Suponho que seja para que não a atravessem de mota. Mas também é um facto que me farto de ver putos a brincarem nela. Brincam à pescaria com um pau, fio de nylon, anzol e isco.
O giro é que esta ribeira vai mudando de nome consoante os sítios por onde passa (é ribeira dos Flamengos nos Flamengos e ribeira da Conceição na Conceição).
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